sexta-feira, 30 de março de 2012

Anjos.


Quer saber não troco seus sorrisos por nada nesse mundo!

Eu posso ser forte todos os dias sa semana, mas o impressionante é com vocês eu me desarmo, caio em brantos de alegria. Já perceberam como eu sou fraca ao lado de vocês?

São nessas horas que a minha identidade mostra a cara, minha felicidade alucina, minha face se deslumbra, culpa dos seus gestos e sorrisos.

Meu porto seguro, minha base, minha força. Todos os bons adjetivos eu dedico a vocês, pois um dia vocês que me apresentaram a cada um dele, atraves de cada grama de sorriso, em um "não" inesperado, no ciúmes excessivo, na expressão exacerbada, na proteção exagerada e no amor inacabável.

Talvez, o meu problema seja vocês, o motivo para eu ser tão segura e cheia de paixão. Nunca me deixaram faltar, por isso permaneço tão neutra perto de tantos amores passageiros. Eu não preciso de mais amor, EU TENHO VOCÊS!

Ah meus protetores, não consigo entender como muitos ainda me perguntam se eu acredito em anjos. Me diz, com vocês ao meu lado tem como não acreditar?


quinta-feira, 29 de março de 2012

Minha Metade.



Difícil de encarar de frente. Tão fácil de gostar pra sempre. Onde eu passei. Você tentava me encontrar. Eu aprendi. Que pra reviver é só lembrar. Tivemos um dia quente. Se o fogo é bom eu deixo queimar.
Se você está aqui. Dormindo ao lado meu. É verdade você é minha metade, Se você está aqui. Como eu pedi a Deus. Vamos mudar de ar e caminhar como um só!

(Dia Quente - Rodox)



Hoje eu não estou te amando. Só hoje.



Fascínio.


O piercing dela refletia a luz do sol. Os olhos dela me indicavam a direção. Cabelo ao vento. Meus olhos sempre atentos aos seus movimentos. Que piração! Acho que é hora de uma aproximação. De um diálogo se houvesse a condição. Dessa história de pirar meu cabeção. Um rosto lindo e um sorriso encantador, e um jeitinho de falar que me pirou, que me pirou o cabeção.

(A Cera - O Surto)

segunda-feira, 26 de março de 2012

De mãos dadas.


A gente virou as costas numa sexta-feira, você se lembra? Decidimos assim, nem um dia a mais ou a menos, mas o dia exato, 24. Colocamos um ponto final para não lembrar mais dele.
 
Não consigo lembrar o gosto das lágrimas nem a dimensão do sentimento, lembro-me dos que me deram abrigo e daqueles que enfiaram uma faca, sem nem ao menos perceber, afinal minha face continuava a mesma, meu sorriso continuou o mesmo.
 
Tínhamos um metro e meio de altura, cabelo comprido, olhar inocente e vontade de conhecer o mundo, quando resolvemos dar às mãos. Mãos pequenas demais em contraste com o tamanho da nossa vergonha. Era puro, não precisava de meia dúzia de palavras que nem sabíamos falar ainda.
 
Talvez tudo tenha nascido lá, naquele dia de chuva, você todo molhado e eu tentando me proteger, como sempre, tentado me esconder por trás de um rabo-de-cavalo.
 
Sim, eu sempre soube das suas cores, dos seus gostos, dos seus tatos, cada um deles era especial demais pra mim, não tinha como não saber.
 
Então, fechamos as portas, viramos as costas, têm histórias que só fazem sentido no fim da frase, no ponto final. Não é mesmo?
 
Soltamos as mãos, porque é mais fácil chutar as pedras, pisar nos galhos e cheiras as flores, com as mãos soltas. Correr de mãos dadas pode acabar deixando alguém para trás, e nós precisávamos correr, precisávamos sentir o cheiro do mundo, sem que o aroma do outro se misturasse.
 
Seguimos em frente, cada um pro seu lado. Mudamos de canal várias vezes, paramos em cada um deles, experimentamos, tirávamos deles o que queríamos, para mudar novamente, eram tantas opções... O que não sabíamos era que voltaríamos para o primeiro canal. É sempre assim, não é?
 
A armadura que vesti foi tão efetiva que me fez não lembrar, esqueci suas cores, seus sorrisos, seus defeitos... Esqueci seu gosto! O seu cheiro me voltava hora ou outra, por algum desconhecido, mas nada forte o bastante para me balançar ou me fazer lembrar.
 
Vivemos nossa singularidade, apreendemos o mundo, os verdadeiros amigos, sorrimos ao extremo, tivemos decepções, experimentamos novos aromas, sabores e desejos. Tudo isso foi essencial, pois acabamos indo de encontro com o nosso eu, quem realmente éramos.
 
Porém, uma hora tudo se tornou comum de novo, não foi? Nossos amigos já nos faziam felizes, os novos aromas agora eram todos iguais, os canais tinham sempre a mesma programação. Foi quando decidimos dar as mãos... Novamente. Pra relembrar a textura do beijo, o sabor do abraço e a importância do nosso silencio.
 
Você é um idiota e eu sou cretina. Sou boba demais com o seu discurso de menino que sabe o que fala. Que me olha nos olhos e abrevia meu nome só pra me deixar sem graça. Que me contraria só pra me fazer ficar brava e me trazer de volta com um beijo. Garoto esperto, menina boba, meio caminho andado e três passos...
 
É incrível como você consegue quebrar todas as minhas armaduras e me fazer abrir o coração mais uma vez. Será que sou tão previsível a ponto de você saber que o meu coração vai estar aberto sempre que quiser voltar? Estamos aqui, de mãos dadas, vivendo pela primeira vez o que já vivemos antes.
 
Agora só te peço uma coisa: quando for preciso correr, segura minha mão bem forte, não solta ela não, ta? Se for necessário, me pega no colo!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Borboleta.


Você acorda de um sonho bom, porem nao se lembra, fica imóvel por alguns segundos, sem pensar em nada, até que elas aparecem.

Levanta sorrindo para o sol e nem liga para as gotas grossas que caem lá fora. Olha-se no espelho e ama um pouco mais a sua imagem, enquanto elas rodeiam o seu estomago.

Algumas gramas e maquiagem são clichê. 

Anda por todo  o caminho imaginando dialogos, criando roteiros. Nem imagina que são alguns passos para não lembrar de mais nada. Lança alguns sorrisos para ser feliz por uma tarde, talvez olhando olhos azul cristalinos e sentindo um cheiro forte de perfume de madeira. 

O sol se põe, mas a vontade de permanecer continuar, a lua aparece junto com a despedida e com a dúvida de quantas vezes mais aconteceria, e a esperança de que fossem inumeras vezes.

Outras tardes vieram, poucas mais suficientes para quando você sair de casa e sentir aquele aroma, te faça lembrar. Um nome que a tanto tempo você não se recordava, sim,  você vai sorrir, sorrir mais um vez pra lembrança se perder novamente.

Se junto com o aroma vier a duvida, não ligue, porque ela sempre vem, para nao mudar nada.

Afinal, foram alguns passos em um eterno circulo de momentos importantes que se tornaram, apenas, mais uma lembrança.